Museu de Zoologia do Instituto de Biologia lança conteúdo para acesso virtual

Museu de Zoologia do Instituto de Biologia lança conteúdo para acesso virtual

Vídeos podem ser acessados pela página institucional do museu ou diretamente em pesquisa na plataforma YouTube.

Como uma forma de suprir a suspensão temporária de visitas presenciais às exposições, o Museu de Zoologia, vinculado ao Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), lança um projeto de acesso virtual. Todos os conteúdos produzidos para o Museu de Zoologia Virtual se basearam na exposição “Biodiversidade Animal: estilos de vida”, que está completando dez anos de atividades.

Os vídeos podem ser acessados pela página institucional do museu ou diretamente em pesquisa na plataforma YouTube. Segundo a curadora de coleções do Museu, Michela Borges, os conteúdos, produzidos pelos biólogos que atuam diretamente na exposição ao público, são apresentados de forma lúdica e inspirados nos temas biodiversidade animal e conservação, e a ciência por trás desses assuntos.

“Foram planejados não somente para atrair o interesse das crianças, mas sim para todas as faixas etárias. Nesse momento de isolamento social é uma oportunidade para estimular o interesse pelas diversas áreas da Ciência”, explica a gestora ao Portal da Unicamp.

Conteúdo

As visitas presenciais ao Museu de Zoologia acontecem desde 2010. O público principal são estudantes dos ensinos Fundamental e Médio, de escolas públicas e privadas de Campinas e região. Em tempos de atividades presenciais acadêmicas normais, as visitas guiadas por biólogos são agendadas às segundas-feiras à tarde ou na terça-feira de manhã e duram entre uma e duas horas.

A visitação é feita em quatro salas temáticas “Vida na Água”, “Cidade das Formigas-Saúvas”, “Hóspedes e Penetras” e “Invertebrados e Vertebrados: formas e cores”. Antes da suspensão das atividades presenciais, o Museu recebia semanalmente uma média entre 40 e 80 estudantes.

Michela Borges destaca que os museus de zoologia são instituições de extrema importância para a Ciência, Ensino e Extensão. O Museu de Zoologia da Unicamp proporciona uma integração entre o conhecimento científico e a comunidade, especialmente da região de Campinas. “Na Unicamp se mantém diversas coleções animais utilizadas por pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento, além de educadores e artistas”, esclarece.

Imagem: Divulgação UNICAMP.

FONTE: Site Governo do Estado de SP, 02/06/20.

Museu do Futebol realiza ciclo de webinários durante a pandemia

Museu do Futebol realiza ciclo de webinários durante a pandemia

Encontros virtuais têm como público-alvo profissionais de museus, pesquisadores ou estudantes da área.

A partir de terça-feira (2), o Museu do Futebol inicia um ciclo de webinários (conferência pela internet) voltados a profissionais de museus, pesquisadores e estudantes da área sobre os desafios na gestão das instituições museológicas durante a crise causada pela pandemia de coronavírus. Os webinários abordarão temas como comunicação, ação educativa e gestão de riscos, considerados estratégicos para os museus no contexto atual.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas online nos endereços abaixo. Os participantes podem escolher participar de um, dois ou dos três eventos. Não é necessário ser especialista em cada área. Os webinários acontecem sempre das 10h às 12h, com tradução simultânea para Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Primeiro módulo: Gestão de Comunicação Digital
Será na terça-feira (2). A videoconferência visa fortalecer a comunicação entre museus e suas comunidades apresentando boas práticas de museus paulistas que estão mantendo viva sua conexão com o público mesmo com os museus fechados, através do ambiente virtual. Também serão introduzidas ferramentas digitais acessíveis e que podem ser incorporadas definitivamente em suas nas rotinas.

O módulo será apresentado por Renata Beltrão, assessora de Comunicação e Marketing do Museu do Futebol, com a participação de Cláudia Ribeiro, diretora do Museu Major Novaes (Cruzeiro/SP) e de Flávia Meira, coordenadora de Comunicação Institucional da Rede de Museus da Energia. Para fazer a inscrição, acesse is.gd/mdfwebinar1.

Segundo módulo: Ações Educativas durante o Isolamento
Será na próxima terça-feira (9), com apresentação da coordenadora do Núcleo Educativo do Museu do Futebol, Ialê Cardoso, que vai compartilhar as experiências da instituição com mediações educativas no período de quarentena.

A intenção deste encontro é fomentar uma reflexão coletiva sobre que papéis os programas educativos de museus podem assumir neste período de isolamento e como reinventar suas ações para o momento de crise. O módulo terá a participação de Raquel Fayad, diretora-geral da Fundação Marcos Amaro e FAMA – Fábrica de Arte Marcos Amaro (Itu). Para fazer a inscrição, acesse is.gd/mdfwebinar2.

Terceiro módulo: Gestão de risco em meio à pandemia
No dia 16, último módulo terá apresentação da diretora do ICOM Brasil e assessora de Diretoria do IDBrasil, Marília Bonas, e a participação de Alessandra Labate Rosso, membro do Conselho de Administração do ICOM Brasil e coordenadora do Núcleo de Coleções da EXPOMUS, empresa com 40 anos de experiência na área de museus no país.

Nesse módulo, serão apresentadas e discutidas as recomendações oficiais do ICOM Brasil em relação à pandemia da COVID-19, com foco em gestão de risco. Serão abordados tópicos referentes a conservação de acervo, manutenção predial e medidas de segurança que devem ser tomadas durante o fechamento da instituição. Para fazer a inscrição, acesse is.gd/mdfwebinar3.

Imagem: Freepik

FONTE: Site Governo do Estado de SP, 01/06/20.

COVID-19: SP tem 18,9 mil altas de pacientes, três vezes mais que o número de vítimas

COVID-19: SP tem 18,9 mil altas de pacientes, três vezes mais que o número de vítimas

Balanço de pessoas que passaram por internações e saíram dos hospitais é 51% maior que o de internados atualmente.

Nesta quinta-feira (28), o estado de São Paulo registra um total de 18.955 altas de pacientes que tiveram confirmação de COVID-19 e foram assistidos em hospitais do território paulista.

O número é 2,7 vezes maior que o total de mortes pelo novo coronavírus – 6.980 registrado hoje. É também 51% superior ao total de pessoas internadas. São 12,5 mil pacientes em hospitais de São Paulo, sendo 4.701 em UTI e 7.805 em enfermaria.

O estado também totaliza 95.865 casos confirmados, com pelo menos um caso em 517 cidades. Destas, 257 tiveram no mínimo um óbito. A taxa de ocupação dos leitos de UTI reservados para atendimento à COVID-19 é de 77,4% no estado de São Paulo e 89,2% na Grande São Paulo.

Perfil da mortalidade

Entre as vítimas fatais estão 4.091 homens e 2.889 mulheres. Os óbitos continuam concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando 72,8% das mortes. Observando faixas etárias subdividas a cada dez anos, nota-se que a mortalidade é maior entre 70 e 79 anos (1.595 do total), seguida por 60-69 anos (1.554) e 80-89 (1.294).

Também faleceram 445 pessoas com mais de 90 anos. Fora desse grupo de idosos, há também alta mortalidade entre pessoas de 50 a 59 anos (976 do total), seguida pelas faixas de 40 a 49 (501), 30 a 39 (261), 20 a 29 (57) e 10 a 19 (18), e 11 com menos de dez anos.

Os principais fatores de risco associados à mortalidade são cardiopatia (58,7% dos óbitos), diabetes mellitus (43%), doença neurológica (11,2%), doença renal (10,4%) e pneumopatia (9,4%). Outros fatores identificados são imunodepressão, obesidade, asma e doenças hematológica e hepática. Esses fatores de risco foram identificados em 5.636 pessoas que faleceram por COVID-19 (80,7%).

A relação de casos e óbitos confirmados por cidade pode ser consultada em: https://www.saopaulo.sp.gov.br/coronavirus/.

*Dados atualizados em 28/05 – 15h

Imagem: Freepik.

FONTE: Site Governo do Estado de SP, 29/05/20.

Plano SP define protocolos para setores produtivos segundo etapas de flexibilização

Plano SP define protocolos para setores produtivos segundo etapas de flexibilização

Documentos estabelecem diretrizes sanitárias e de fluxo de pessoas em estabelecimentos de comércios e serviços não essenciais.

O Governo de São Paulo lançou nesta quarta-feira (27) os protocolos sanitários do Plano São Paulo para permitir a retomada de comércios e serviços não essenciais. As diretrizes vão regular o atendimento presencial e o fluxo de clientes, funcionários e colaboradores em 15 setores produtivos e seus respectivos subsetores.

As normas padronizam níveis de distanciamento social, higiene pessoal, limpeza e higienização de ambientes, comunicação e monitoramento das condições de saúde de trabalhadores e estão disponíveis no site https://www.saopaulo.sp.gov.br/coronavirus/planosp.

Há diretrizes específicas para cada uma das quatro fases do Plano São Paulo que permitem a retomada gradual e segura da atividade econômica.

Os documentos disponibilizados pelo Estado deverão ser seguidos pelas Prefeituras para a formulação dos decretos municipais de flexibilização da quarentena, de acordo com a classificação prevista no Plano São Paulo para 17 regiões distintas a partir do dia 1º de junho.

O Governo de São Paulo estabeleceu um protocolo comum para os diferentes setores produtivos. Há ainda outros documentos com normas específicas os setores de academias; agricultura e agroindústria; atividades imobiliárias; automotivos; bares e restaurantes; beleza, comércio; economia criativa; infraestrutura; logística e abastecimento; meios de hospedagem; saúde; telecomunicações; têxtil, confecção e calçados; e turismo.

“O site dá acesso a todos os protocolos elaborados nos diálogos com setores econômicos, associações de classes e de funcionários e, principalmente, nossos prefeitos e prefeitas”, afirmou a Secretária de Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen. “A nossa retomada consciente é baseada na união, no respeito à vida e na ciência”, acrescentou.

Imagem: Freepik.

FONTE: Site Governo do Estado de SP, 28/05/20.

Tecnologias militares ajudarão a detectar pessoas com suspeita de COVID-19

Tecnologias militares ajudarão a detectar pessoas com suspeita de COVID-19

Sistema inovador tem apoio da Fapesp e poderá ser usado na identificação de cidadãos com febre em pontos de aglomeração.

Um monóculo portátil com visor térmico desenvolvido para as Forças Armadas do Brasil e um sistema que capta diversos comprimentos de onda, usado normalmente por motoristas de veículos blindados do Exército, estão sendo transformados em uma ferramenta para o combate da COVID-19, doença causada pelo novo coronavírus.

Comercializadas atualmente para fins militares pela empresa Opto Space & Defense, as tecnologias são integradas e aprimoradas por meio de um projeto apoiado pelo Programa Fapesp Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (Pipe), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, para ajudar na identificação de pessoas com febre que estejam circulando em locais com grande aglomeração.

O projeto foi um dos seis primeiros selecionados em um edital lançado pelo Pipe-Fapesp em parceria com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), para apoiar o desenvolvimento de produtos, serviços ou processos criados por startups e pequenas empresas de base tecnológica no estado, voltados ao combate da COVID-19.

Disponibilidade

Segundo estimativas da empresa, o protótipo do sistema deve estar pronto até junho e a tecnologia final deve estar disponível em mais alguns meses.

“A proposta é desenvolver um sistema inteligente de imageamento nos espectros visível e termal que processe dados relativos à identificação de pessoas com febre [um dos principais sintomas da COVID-19] em locais onde há aglomeração, como empresas, escolas, academias e shoppings”, diz Raphael Pereira Moreno, pesquisador responsável pelo projeto, ao boletim Pesquisa para Inovação.

De acordo com Moreno, o sistema de medição de febre será composto por uma câmera termal, responsável pela varredura das pessoas a uma distância de até 12 metros. Ao localizar os pontos corretos de medição da temperatura corporal, como a região dos olhos e das bochechas, um programa embarcado processará, de forma instantânea, as informações.

Ao identificar uma pessoa em estado febril, o sistema emitirá um alerta para os operadores de segurança – que poderá ser sonoro, luminoso ou outro –, para abordagem. Os rostos das pessoas em estado febril identificadas pelo sistema poderão ser consultados pelos operadores de segurança em um monitor convencional.

“Dependendo das necessidades dos clientes, a identificação do estado febril dos frequentadores de um determinado local poderá ser atrelada a algum mecanismo de segurança, como o travamento da catraca de acesso”, afirma Moreno.

Os sensores que serão embarcados no sistema poderão ser ajustados para um intervalo de temperatura entre 35 e 44º C, por exemplo.

Desenvolvimento incremental

Segundo o pesquisador, o desenvolvimento do sistema de detecção de pessoas em estado febril será incremental às tecnologias militares que a empresa sediada em São Carlos, no interior de São Paulo, desenvolve há mais de uma década, baseadas em sensores e câmeras multiespectrais.

Fundada em 1985, como divisão da Opto Eletrônica S/A, desde 2017 a Opto Space & Defense pertence ao Akaer Group. Há mais de 30 anos no mercado nacional e internacional e com uma equipe de especialistas composta por 40 pessoas, a Opto acumulou ao longo dos anos experiência na concepção e fabricação de sistemas optrônicos de alta complexidade, incluindo componentes ópticos de precisão, sistemas eletrônicos de alta confiabilidade, mecânica fina e engenharia de sistemas.

Alguns desses projetos também foram desenvolvidos com apoio do Pipe-Fapesp. A empresa atua ainda em projetos na área espacial, com o desenvolvimento de câmeras de alta resolução para satélites e sistemas de imageamento multiespectral.

“Vamos agora calibrar os sistemas que já temos, desenvolver um gabinete portátil para a instalação das câmeras e otimizar os algoritmos que vão fazer todas as leituras”, diz Moreno.

Além da adaptação tecnológica, que por ser militar também precisa ser simplificada para o uso civil, outros objetivos do projeto são apresentar ao mercado um produto portátil, com fonte de alimentação dedicada e de fácil operação.

IMAGEM: Divulgação/Fapesp/Pesquisa para Inovação.

FONTE: Site Governo do Estado de SP, 27/05/20.